Os enfermeiros Cleunice Gomes, Rosangela Moura e Antonio Horácio de Moura participaram, no dia 15, de um curso de habilitação em matriz de fibrina leucoplaquetária autóloga no tratamento de feridas complexas.

O uso de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e Plasma Pobre em Plaquetas (PPP) no tratamento de feridas crônicas é uma área promissora na medicina regenerativa. O PRP, em particular, oferece benefícios significativos devido à sua alta concentração de fatores de crescimento.

O PRP é um concentrado de plaquetas obtido a partir do sangue do próprio paciente. Contém uma alta concentração de fatores de crescimento, que são essenciais para a cicatrização de feridas. As principais vantagens do PRP incluem estimulação da cicatrização, redução da Inflamação e estimulação da formação de novos vasos sanguíneos.

O PPP é o plasma que sobra após a remoção das plaquetas concentradas para o PRP. Embora tenha uma menor concentração de plaquetas e fatores de crescimento, ainda contém proteínas importantes como albumina e imunoglobulinas, que podem ter benefícios no tratamento de feridas: propriedades antimicrobianas, menor custo e facilidade de preparo e complemento no tratamento.

O uso de PRP é indicado para feridas crônicas que não respondem a tratamentos convencionais, como úlceras venosas, úlceras de pressão e feridas diabéticas.

A preparação do PRP envolve a centrifugação do sangue do paciente para separar as plaquetas do plasma. O PRP é então aplicado diretamente na ferida ou injetado ao redor da área afetada.

Os profissionais foram certificados pelo Health Institute Alexandre Quadros.