PAROBÉ
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14/01/2018

HSFA realiza primeiro enxerto de pele

Hospital é referência em tratamento de lesões de pele.

Imagem de capa HSFA realiza primeiro enxerto de pele
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A primeira cirurgia de enxerto de pele do Centro Especializado em Lesões de Pele do Hospital São Francisco de Assis foi um sucesso.

O procedimento foi realizado no dia 20/11/17 pelo cirurgião Plástico Dr. Carlos Eduardo Richter de Oliveira e pelo anestesista Dr. Mauricio Delanoy.

A paciente de 52 anos, residente em Parobé, teve queimadura de III grau em membro superior esquerdo em um fogão a lenha em agosto e prontamente, após ser atendida na sua UBS, foi encaminhada ao CELP. 

Queimaduras de terceiro grau são as queimaduras profundas que acometem toda a derme e atingem tecidos subcutâneos, com destruição total de nervos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas e capilares sanguíneos, podendo inclusive atingir músculos e estruturas ósseas. São lesões esbranquiçadas/acinzentadas, secas, indolores e deformantes que não curam sem apoio cirúrgico, necessitando de enxertos.

A pele é o maior órgão do nosso corpo e serve de barreira contra a invasão de germes do exterior e contra a perda de calor e líquidos, sendo essencial para o controle da temperatura corporal. Qualquer paciente com queimaduras moderadas ou graves deve receber tratamento imediato, pois há sério risco de complicações.

O primeiro problema das queimaduras é a quebra da barreira de proteção contra germes do ambiente, favorecendo a infecção das feridas por bactérias da pele e o desenvolvimento da sepse. Outra complicação é a grande perda de líquidos dos tecidos queimados. Quando a queimadura é extensa, a saída de água dos vasos é tão intensa que o paciente pode entrar em choque circulatório. A insuficiência renal aguda também é uma complicação grave nos grandes queimados, assim como a hipotermia por incapacidade do corpo em reter calor devido a grandes áreas de pele queimada.

A paciente teve a pele para enxerto retirada de sua coxa e o procedimento foi realizado com anestesia geral.


Fonte: Renata H. G. Eidelwein/Relações Públicas