Quem tem um bichinho em casa sabe o quanto ele pode alegrar a vida de todos que convivem com ele. Além disso, são conhecidos os benefícios da Pet Terapia, que pode auxiliar no tratamento de diversos tipos de doenças e comprovadamente desencadeadora de bem-estar, saúde emocional, física, social e cognitiva.

Para manter o contato dos residentes cujas famílias possuem animais de estimação, desde setembro, o Residencial São Francisco de Assis vem trabalhando as visitas pet. A ideia é que eles continuem interagindo com as mascotes e os resultados positivos são evidenciados automaticamente. Um carinho na cabeça, um rabinho abanando, um cheirinho de focinho, a troca de olhares... a resposta é automática em todos.

As visitas acontecem conforme a disponibilidade das famílias e podem ser mensais, semanais ou até mesmo diárias. O pet pode circular apenas nas áreas destinadas ao convívio dos residentes: sala de estar e terapias, espaços externos da instituição e outros locais de lazer. Para fazer a visita os pets não podem ser agitados com risco de derrubar os idosos ou morder, permanecem sempre com coleira e guia, sempre com seu tutor, não podem circular pelas áreas de alimentação, precisam estar vacinados e desvermifugados, tomar banho e estarem bem cheirosos, serem dóceis e carinhosos.

Conforme declara a enfermeira Andréia Rosa, as visitas iniciaram por volta de setembro por perceber-se a necessidade dos idosos de conviverem com os pets. 'Eles sentem falta e adoram animaizinhos. Isso alegra muito os dias, tanto dos idosos, como das famílias que os acompanham. O primeiro pet a visitar foi a cachorrinha Gorda, a pug do residente Ciro. Quando a cachorrinha chega, pula no colo dele e só sai na hora de ir embora. Várias famílias trazem os pets. A maioria é cachorro, mas também já veio uma gata.'

Um desses pets é a Luma, que ilustra a matéria, pet da família da Rita, que visitou o residencial no último final de semana.